Foodtech brasileira Mahta apresenta no mercado superfood alimento com base em técnica da Nasa e com ingredientes provenientes de comunidades regenerativas do bioma amazônico
Você já ouviu falar em liofilização? Essa técnica foi criada pelos franceses Jacques-Arsène d'Arsonval e Frédéric Bordas em 1906, mas tomou uma dimensão maior durante a Segunda Guerra Mundial, quando houve a necessidade de liofilizar plasma sanguíneo. A técnica permite a conservação de produtos biológicos por meio de métodos de congelamento e desidratação e é muito comum na indústria de alimentos.
A NASA, agência do governo federal dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, durante seu planejamento das missões Apollo de longa duração, promoveu uma pesquisa extensa e meticulosa sobre a questão da alimentação espacial .
A Mahta, a foodtech nacional que criou um superfood revolucionário, o Nutrição Regenerativa da Floresta, que é um copilado de 15 superalimentos do bioma amazônico, está no mercado e se utiliza dessa técnica. A Mahta, após investimentos em pesquisa e utilização de ciência de ponta, fez uso da liofilização para produzir o seu superalimento em pó.
“Um dos temas que ganhou prioridade na vida nos últimos anos foi a nutrição. Hoje com vários grupos de pessoas que compartilham a mesma preocupação, crenças e práticas, conseguimos chegar no que chamamos de Sistema Regenerativo da Floresta (SRF). Esse caminho aponta abundância e regeneração do microbioma e macrobioma, e se mostra uma solução que reaproxima a nova ciência com os conhecimentos ancestrais que o homem possui sobre saúde, modelos de produção, modelos economicos e a relação produtor e consumidor. A ideia é gerar harmonia entre o homem e a natureza”, atesta Max Petrucci, empresário e proprietário da Mahta. Ele continua e diz que “a Mahta tem um objetivo que é ajudar a solucionar problemas relacionados a saúde e nutrição, a questão da justiça social e a urgência com as demandas ambientais. A Mahta nasceu com o propósito de oferecer uma nutrição que potencializa nossa biologia, melhora as condições de vida das comunidades locais e promove a regeneração da floresta, garantindo vida em todo seu ciclo, desde a preservação total do solo até a regeneração efetiva do bioma amazônico”, completa.
Alimentação em parceria com a regeneração e sustentabilidade
Mas, além do consumo, as tendências alimentares têm muito a ver com a produção. Portanto, nesse sentido, a agricultura orgânica e as foodtech, por exemplo, estão pouco a pouco ganhando espaço na economia atual para garantir que os alimentos, a sustentabilidade e a inovação caminhem juntos.
Para Max Petrucci, a bioeconomia tem um potencial enorme nesse novo mundo. “A alimentação é o mais óbvio dentro desse contexto. Embora incipiente quando comparada àquilo que é produzido pelo agronegócio, a produção baseada na floresta em pé é uma cadeia de muito potencial que, com ajuda, pode ser desenvolvida. Para salvar a Amazônia, vamos precisar focar nisso. Estamos falando de algo que é urgente”, finaliza.
Sobre a Mahta:
A Mahta é uma empresa foodtech que utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo de sistemas agroflorestais. A Mahta tem como conceito gerar valor, reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor final, incluindo cadeias produtivas que englobem a população da região amazônica. A Mahta tem o objetivo e a missão de não ser apenas sustentável, mas ser uma empresa engajada na reconstrução e regeneração do globo terrestre. A proposta da Mahta sempre foi constituir um alimento que estivesse focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo espaço socioambiental do bioma amazônico.