Interferência ilícita de Bolsonaro identificada pelo MPF no caso da prisão de ex-ministro da educação
25 Jun, 2022
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O inquérito da Operação Acesso Pago é devolvido ao Supremo por decisão do juiz da 15° Vara.


 


Segundo a Procuradoria da República, áudio aponta indício de vazamento da operação policial, por parte de Bolsonaro 


O juiz Renato Coelho Boreli, da 15° Vara Federal Criminal,decidiu devolver ao STF o inquérito da Operação Acesso Pago, que envolve o aliado do presidente Jair Bolsonaro em suposta organização criminosa formada por um grupo de pastores com trânsito no Planalto.


 


Isso se deu, após o juiz ser alertado pela Procuradoria da República no Distrito Federal sobre possível interferência ilícita do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações sobre o "gabinete paralelo" instalado no Ministério da Educação, na gestão Milton Ribeiro, com favorecimento de pastores na distribuição de verbas.


 


Após o pedido do Ministério público Federal a decisão foi atendida, o Ministério público Federal defendeu a remessa de gravações oriundas da interceptação telefônica de Ribeiro à corte máxima, para averiguação da possível ocorrência dos crimes de violação de sigilo funcional com dano à administração Judiciária e favorecimento pessoal. A Procuradoria diz que o áudio aponta indício de vazamento da operação policial, por parte do chefe do Executivo .

O documento não dá mais detalhes sobre a suposta conduta de Bolsonaro. Boreli tornou públicas apenas as decisões que culminaram na Operação Acesso Pago, sendo que o teor dos grampos da PF segue sob sigilo.


 


Redação: Interativa do Vale 


Edição: Carlos Renner Prestes 


 


Para mais informações acesse o meu site: www.interativadovale.com

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